Notável primeiro mês de Wood..........

Neste primeiro mês de Woodstock percebemos que cada fase que entravamos era a mais difícil, meio que super Mario world, acho que qualquer jogo é assim né! uma fase mais difícil que a outra, arrumar dinheiro foi difícil, arrumar um lugar foi difícil, conseguir alugar foi difícil, construir o lugar foi difícil, inaugurar foi difícil e agora parecia um teste para nossas forças, manter essa porra era muito mais difícil ainda, não conseguíamos cair numa rotina, chegar, abrir o bar e trabalhar.

Semana toda correndo atrás de um monte de coisa pra sexta estar tudo pronto e ainda assim nunca ficava tudo pronto pra abrir.

Eu olhava pro Bill que olhava pro bar e perguntava “Cara quando que agente vai chegar, abrir e trabalhar?” ele respondia “nunca!” seco e sarcástico, mas ainda conseguíamos manter o bom humor, agente falava que ia vender tudo e fazer um curso de computação. 

A cada visita ao supermercado era só risadas buscávamos sempre o mais barato, tínhamos que comprar óleo, o Bruno perguntava “que marca?” o Bill respondia “o mais réba! O mais podre que tiver!” "óleo vegetal ou óleo de girassol?" agente caia na risada, nem sabia que girassol tinha óleo, se pá essa empresa vai falir ninguém compra isso ai, ao comprar um detergente o Bill escolhia o ypê e eu dizia “cara o minuano ta mais barato!” o Bill respondia “game over ypê!” isso era coisa de 5 centavos, caminhando pelo mercado a gente via qualquer coisa e perguntava “orra que da hora, agente não precisa de um desses não?” era um barco inflável, numa lista de um milhão de coisas que precisávamos, acho que um barco inflável apareceria em último, agente nunca precisou de um desses, nada a vê um barco inflável no Wood!

Nem tudo era flores no supermercado, no caixa eu descobria que não tinha mais dinheiro no cartão, não aceitam crédito, nem cheque, ia ao banco pra buscar grana, sempre dava-se um jeito, voltava ao supermercado com a grana, pagava, enfrentávamos um sol mais quente de todos pra guardar a compra no carro, tudo guardado, ótimo, agora vem outra batalha, entrar no carro, queeeeeeeeeeeeente pra caralho, dava um desespero, chegando ao bar, descarregar, cara não é fácil, não tem nada de fácil em ter um bar.


Rei Woods.

16/12 - Noite da tequila sem banda

Fizemos uma noite da tequila muito diferente dessa vez, sem banda, entrada free pra todo mundo, na vitrola classicos do rock e rock mais antigo ainda, a galera curtiu bastante, muita gente, muita gente mesmo, o bar bufou, mais de 160 pessoas bebendo tequila e alucinando na pistinha (risos)

17/12 - Noite New Metal com a banda KORN COVER (DHRAMA)

Dessa vez apostamos em uma noite diferente de metal, o new metal é o estilo de metal que ao meu ver tem crescido muito nos últimos anos e continua crescendo, cada vez mais bandas aparecendo pro cenário, chamamos uma banda cover de korn, talvez a mais tradicional das bandas de new metal ou talvez eu esteja falando besteira, a verdade é que eu não suporto new metal, nunca gostei e não conheço nada além do que me falam (Risos).

A banda Dhrama são velhos conhecidos do Woodstock, no inicio do bar chamamos eles pra abrir o show do SOAD cover, mandaram muito bem e de lá pra cá fizeram várias apresentações no bar, em todos os dias e horários possíveis, são caras que querem tocar, liderado pelo ótimo vocalista Eric.

A casa começou a lotar já de inicio, atendendo no bar uma velha conhecida do publico masculino e eu, foi muito boa, a noite, tinha mais uma banda, mas não tive a oportunidade de escuta-los, mas quem viu disse que foi muito bom.

Rei Woods

(quem tiver fotos do evento envie para reinaldo@woodstockmusicbar.com) para postar aqui.

9º obstaculo - Programação

Programação inicial

Decidimos que todas as sextas, seriam sextas indies, uma cópia da programação do hangover music bar que faziam a sextas alternativas, onde bandas de som autoral se apresentavam, a idéia era super bacana, algumas noites foram legais, outras não, o importante disso tudo é que podemos dizer que incentivo nós demos, o que faltou foi o publico, mas pelo menos nesse tempo conhecemos bandas de grande potencial, caso do oito mãos, formigueiro, cerkelétrika, Instiga, delito, bicho gente, jb e seus amigos sex symbols, e muitas outras bandas bacanas, descobrimos que campinas é um celeiro de bandas, grandes bandas.

Sábados colocaríamos bandas covers e que domingo agente não abriria por enquanto.

Segundo dia GUNS AND ROSES

Sábado, 17 de fevereiro de 2007, essa banda foi eu que chamei, fizemos um cartaz e colamos dois dias antes do show, naturalmente o show foi uma bosta, 20 pessoas no bar, mas os caras entraram no palco e arrebentaram como se houvessem 200 pessoas, alguns amigos apareceram, e outras pessoas novas também, os caras da banda tinham um visual da nova formação da bandas do Axl Roses, o guitarrista com um balde na cabeça e tudo, foi legal o show mas não a noite, o vocalista cometeu umas gafes que damos risadas até hoje, tipo; “BOA NOITE CAMPINASSSSS!” “DO CARALHO VOCÊS HEIN!”  detalhe 20 pessoas no bar.

1ª noite de rockabilly

Segunda feira, 19 de fevereiro de 2007, sim pessoas, segunda feira, mas não era uma segunda normal, era segunda de carnaval, e resolvemos fazer a primeira noite de Rockabilly nesse dia, tinha tudo pra ser um fracasso, mas não foi, foi uma grande noite de rock and roll, com a banda TED NETUNO E OS RABOS DE PEIXE que se tornaria residente na casa por um bom tempo, a casa encheu nesse dia, foram mais ou menos 130 pessoas, um monte de gente mais velha, o bar não parava de vender coquetéis e cervejas, muita gente legal, essa noite foi um sucesso.

Primeiros shows

Depois da pré inauguração com bicho gente e estalagmite, da inauguração com Instiga e Legião Urbana cover, do fracasso de guns and roses e do sucesso da primeira noite de rockabilly em plena segunda feira de carnaval, ainda tivemos na terça feira brascubas e burn que foi assim digamos outro fracasso de publico mas foi uma noite legal principalmente pelo fim de noite, todo mundo no meio do bar tocando violão curtindo um barato e tomando uma ceva, foi massa.

Na primeira sexta indie tivemos se apresentou a banda oito mãos, banda fantástica de indie rock, esse show também foi um fracasso de publico, mas em compensação foi legal porque além de vermos tocando uma grande banda, que aliás já tínhamos visto no hangover, conhecemos também Suzana e o Demônio que é o baterista do Judas priest cover de Campinas, um cara mega gente boa, quem o vê na rua não fala que ele é um baterista de heavy metal com 9 tons em sua bateria, pucha papo com todo mundo, deu maior apoio pra gente, a Suzana é uma mulher sensacional, acompanha a cena rock de campinas de perto, mantem um site que leva seu nome é onde posta fotos dos diversos shows que freqüenta junto com o Demônio

Mas a noite foi mais especial em particular pro Bill que encheu a cara e ganhou a noite, não vou dizer o porque, mas se querem saber perguntem a ele, essa parte vou publica na versão do blog pra maiores de 18 anos.

No sábado foi a vez de subir ao palco a banda D-sugar SYSTEM OF A DOWN cover, já estava sendo divulgado a um tempo esse show e todo mundo na expectativa, afinal era a primeira vez em Campinas, lotou a casa, vendeu muita ceva, e ganhamos a confiança da banda que se tornaria residente no bar sempre com casa lotada, digo que ganhamos a confiança pois, antes de vir tocar em campinas eles pediram um adiantamento que fizemos sem questionar,  essa noite também ficou marcada por uma apresentação espetacular do Cerkeletrika, que deixou os caras do D-sugar espantados, “caralho ganhei a noite, puta banda fudida” dizia o vacalista do D-sugar.

Rei Woods 

GUNS AND ROSES

ROCK A BILLY

BRASCUBAS E BURN

OITO MÃOS

SYSTEM OF A DOWN COVER

10/12 - Noite anos 90 com a banda PEDRA 90

Eu sempre vejo por ai e até por aqui NOITE ANOS 80 é a moda do momento, ANOS 90 acho que só vi e vejo por aqui, na real eu nem sabia que anos 90 tinha tanta música boa, Pedra 90 é a banda de uns amigos nosso, uns caras legais que conheci a pouco, a banda é ótima, e parece que fica cada vez melhor, o Wood lota quando eles tocam, é claro que agente sempre ajuda um pouco com o lance de mulheres free, mas na boa, a banda é fantástica, coloca todo mundo pra pular, vai do grunge ao metal e até super Mário eles tocam, já falei que falta uma música da Legião no repertório, espero ouvir uma pelo menos na próxima vez.

A noite estava massa pra sair, eu tinha certeza que o Wood iria lotar de novo, não deu outra, era 10 da noite e ja tinha muita gente lá fora, cada mulher linda, fazia tempo que não via tanta mulher bonita no Wood.

Eles começaram a tocar o bar já estava lotado, lançaram dois sets, impressionante quando a banda é boa o tempo passa rápido demais,  de repente eu ouvi eles falando de saideira, eu pensei "oloco mas não é nem 1:30 da manha" na real ja era mais de 3:20 da manha, passou voando o tempo e galera não arredava pé, como sempre, um sucesso PEDRA 90.

Rei Wood

Quem tiver fotos dessa noite enviar para reinaldo@woodstockmusicbar.com

09/12 - AutoRock - Test – Hutt - Slag – Mortage – Executer

AutoRock é um puta evento realizado e produzido pelo mitológico Daniel Ete em parceria com os bares de Campinas, pela primeira vez com participação do Wood, de início fiquei meio de cara pq o logo do Wood não aparecer no flyer, mas tudo bem, ficamos encarregados de fazer a parte mais metal do evento, caralho cada banda, uma mais foda que a outra, em particular gostaria de falar sobre o Mortage, foi a primeira banda de metal que vi ao vivo na minha vida, acho que ainda tenho uma palheta que o Ralph me deu nos longínquos anos de 2001 em um bar chamado Ozz que ficava ali no taquaral eu acho, na época era outra formação, se pá foi o pior show de metal da história do rock, os caras mal paravam em pé no palco, de tão bêbados, nesse dia levei minha primeira porrada de verdade em um bate cabeça e foi justo o batera da banda um tal de DaniHell esse tbm é meio que mitológico, doeu pra caralho, ozz foi o bar mais under da história do mundo, tipo eu era o ultimo a sair na sexta pra sábado e o bar estava um lixo, era o primeiro a chegar no sábado a noite e o bar estava do mesmo jeito, era do caralho....

Era tipo 9 da noite e já tinha gente pra caralho na frente do Wood, comecei a ficar preocupado em relação a quantidade de cerveja no bar, mas não tínhamos mais o que fazer, não tinha mais espaço pra gelar ceva, as bandas começaram a tocar era tipo 10:30, alguém já tinha me dito que a banda Test era sinônimo de underground mas acho que não levei ao pé da letra, é o underground em pessoa, tipo 2 caras fazendo metal pesadaço e de qualidade, cara muito bom!

Confesso que não tive o prazer de ver com atenção todas as bandas em especial as duas seguintes, Hutt e Slag, tinha muita gente no bar a cerveja estava acabando muito rápido e comecei a ficar preocupado de verdade, mas não tinha banda ruin, o peso era inerente a noite.

Mortage entrou no palco, eu parei o que estava fazendo, não podia perder a chance de rever essa banda, continua do caralho, na batera o mesmo da primeira vez que vi, DaniHell, nem gosto de lembrar (minha primeira porrada em bate cabeça), na guitarra um ex comandante de bar rock Hammer Rock Bar, Adriano viciado em vodka.

Executer, confesso que não conhecia essa banda, mas pelo jeito era a banda mais aguardada, depois fiquei sabendo que já tem estrada, desde 198..... e realmente a banda fez um som, que pqp, muito foda, nessa hora já quase não tinha mais cerveja, comecei pensar em fazer racionamento (risos) tipo, vc já bebeu, sai fora! A cerveja acabou total, puta povo que bebe!

O Ete além de mitológico é ninja, colocou 5 bandas pra tocar entre 22:30 e 2:30, se fosse por organização do bar ou de outro o fest acabaria 10 da manhã, mais uma noite de metal bem sucedida no Wood.

Lembro que quando estávamos começando a por o Wood em pratica pensávamos que o Ete tinha se aposentado do rolê, na real não sabíamos de nada, só porque não víamos mais os cartazes que ele fazia colado por ai, pensamos que ele tinha parado, tipo o Lotus, sumido, agora agente sabe que na real ele nunca vai se aposentar.


Rei Wood


Quem tiver fotos do evento favor mandar pra reinaldo@woodstockmusicbar.com

07/12 - OZZFEST com PANTERA COVER, SEPULTURA COVER E OZZMOZZY (MELHOR BANDA COVER DE OZZY DO BR)

Rock é coisa do demonio meu filho! já dizia minha mãe e mais umas trocentas pessoas durante a minha adolescência, hoje mais maduro percebo que elas podem ter razão, ou é coisa do demônio ou é simplesmente algo muito sobrenatural, alguma coisa acontece quando ouço CRAZY TRAIN OU MR CROWLEY do senhor das trevas Ozzy Osbourne.

Três bandas poderosas tocando na mesma noite, Sepultura, Pantera e Ozzy.

Foi uma noite memorável, casa lotada, sonzera, noite true mesmo, começamos a noite com Sepultura os carinhas mandam muito bem o nome da banda é SEPTIC SCHIZO se algum bar quiser contratar eu indico, além de bons no que fazem, são gente boa, enquanto eles tocavam as pessoas ainda entravam no bar, pouco a pouco o bar foi lotando e finalizaram a sua apresentação sendo muito aplaudidos, sem muito demora os caras do Pantera entraram no palco pra continuar a destruição, a banda se chama  DIMME RIP, são muito bons, eu já tinha ouvido uma demo deles e gostei muito, ao vivo, é bem melhor! caras gente boa também, recomendo!
As 3 da manha OZZMOZZY entra em palco pra arrebentar, clássicos atras de clássicos, a banda é realmente muito mas muito foda, as encenações teatrais do Rafael Borges é fantástico, leva a galera ao delírio.
Noite nota 1000, metal forever no woodstock

Rei Woods


Quem tiver mais fotos legais desse evento me manda por favor correiors@hotmail.com

8º obstaculo - A inauguração com as bandas Instiga e Legião Urbana cover com Renato Willy

Sexta feira, 16 de fevereiro de 2007, 18hs e já estávamos no bar pra grande inauguração do Woodstock Music bar, puta frio na barriga.

Dessa vez não eram só nossos amigos e conhecidos no bar, haveria mais pessoas, pessoas diferentes, e isso me deixava receoso. No quadro de funcionários haviam ingressado mais dois nomes que não estavam na pré inauguração; Kirk como técnico de som, que era namorado de uma japonesa gostosa que conheci no Orkut uns 4 meses antes e pensei que fosse um fake, pra mim não existia uma mulher tão linda assim no universo, mas existia e era a namorava do nosso primeiro técnico de som que nem conhecíamos, sobrenatural, e o Éder a pior contratação de todos os tempos, nem vou falar muito dele, eu não mereço, ele era o porteiro segurança e retardado.

O Kirk cobrava caríssimo, a banda cobrou caríssimo e o Instiga topou na maior humildade do mundo abrir por apenas 50 reais, muita cabacice, se fosse hoje, o Kirk pagaria entrada, o Instiga abriria pra ter mais visibilidade e a Legião cover tocaria por um preço bem abaixo e lotaríamos o bar com o dobro de pessoas daquele dia. 

Todos ao seus postos, Eder na portaria (Satanás existe), Bill, Marcelo, Bruno e eu no bar, Kirk no som e o outro não lembro o que ele fazia, acho que auxiliava o Kirk e tentava aprender um pouco sobre a mesa de som, o bar começou encher as 23hs, muitos amigos novamente e muita gente desconhecida pra curtir o som da Legião Urbana.

O Instiga entrou no palco e nós três fomos pra frente do palco, cantar junto, era uma de nossas bandas preferidas na época, nós três (sócios) abraçados e cantando juntos “HERÓIS” a melhor música do Instiga, logo depois a Legião cover entrou e a nostalgia bateu no meu peito ao ver a minha banda cover favorita subir ao palco e tocar as músicas que fizeram parte da minha vida, a melhor parte da minha vida, sou legionário fanático, e pra mim é sempre um grande show, e certo de retorno financeiro, exceto aquele primeiro dia, na casa havia 100 pessoas aproximadamente:

100 pessoas

+/- 30 Vips

70 pagantes

70 x 10,00 = 700,00

LEGIÃO COVER = 800,00

INSTIGA = 50,00

KIRK = 100,00

Como podem ver, não foi muito lucrativo, aliás foi bem prejú, mas no bar a coisa foi diferente, vendemos pra caramba, e ganhamos uma graninha razoável, valeu a pena, abrimos com uma banda que fez parte das nossas adolescência, a galera curtiu pra caramba, e saímos vitoriosos mais uma noite, e mais uma vez nada poderia estragar aquela noite, nem mesmo a visita da policia que foi lá de novo!