sexta-feira, 9 de março de 2012

Cartão até que enfim


Começamos a funcionar sem ao menos uma linha telefônica quem dirá uma maquina de cartão (pra que maquinas de cartão se tínhamos maquinas de fliperama!), não tínhamos nem conta corrente jurídica, era tipo um circulo vicioso burocrático, vou explicar, pra ter uma maquina de cartão deveríamos ter uma conta corrente jurídica, e pra ter essa conta precisávamos do CNPJ, Campinas é a cidade mais lenta do Brasil pra se abrir uma empresa, por isso demorou pra termos nosso CNPJ, não tínhamos uma linha telefônica pois não sabíamos onde estava o ponto de telefone no bar, o pedreiro fdp cobriu todos os pontos de força e telefone com a porra do lambril, o Bill por sua vez embucetado decidiu de uma vez por todas que iria encontrar a porra do ponto da telefônica, chegou no bar pegou uma marreta e arrancou todo o lambril na marretada e não encontrou nada, chamamos um técnico e com muito custo ele e o outro sócio encontraram a merda do ponto, pronto já tínhamos a instalação interna perfeita, só faltava os fdp dos técnicos da telefônica ligar lá no poste, pra ter uma linha funcionando.
Como agente precisava de uma linha telefônica e uma conta jurídica pra ter uma maquina de cartão uma coisa fodia a outra, não tínhamos telefone por causa do ponto escondido, não tínhamos maquina de cartão porque não tínhamos telefone e nem conta corrente, não tínhamos conta corrente pq não tínhamos o maldito CNPJ, um dia tudo se ajeitou e no dia 18 de maio a maquina de cartão chegou, tiramos fotos, fizemos carinho e tivemos maior cuidado com a maquina, agora o bar era foda de verdade, tinha a maquina de cartão.

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